SEM MEDO DAS AGULHAS
Por Adriana Liesemberg
A arte milenar da acupuntura assusta muita gente que imagina que as agulhas na pele causem dor e desconforto em excesso. O fato é que quem tem a pele mais sensível pode realmente ficar com alguns hematomas e sentir um poucode dor, mas é muito menos incômodo que uma sessão de depilação, por exemplo. Na maioria dos casos, as agulhas (que são superfininhas) não causam sensação alguma, só trazem benefícios.
Se você não consegue nem pensar na possibilidade de ficar com vários agulhas pelo corpo, temos ótimas notícias: duas técnicas usam os princípios da acupuntura com muita vantagens em relação à técnica original. A base da acupuntura é equilibrar o lado Yin (matéria) e o Yang (energia), mantendo as duas forças na mesma proporção a fim de fazer com que o organismo funcione em harmonia.
Hai-hua: acupuntura sem dor e sem traumas
O Hai-hua é um aparelho, criado na década de 1990, que permite a realização de acupuntura sem agulhas e chegou ao Brasil há apenas cinco anos. Ele tem imãs que liberam cargas eletromagnéticas, permitindo a estimulação de pontos do corpo humano, assim como fazem as agulhas. Cada estímulo tem duração de cerca de um minuto. A grande vantagem do Hai-hua é que, nos casos de dores crônicas e agudas, ele consegue uma resposta mais rápida do organismo. Esse tratamento é indicado para dores nacoluna, enxaquecas, entorses, DORT/LER, artrose e nevralgia.
Segundo o acupunturista e professor da Academia Brasileira de Arte e Ciências Orientais, Fernando Fernandes, o Hai-hua é uma boa alternativa para aquelas pessoas que não têm muito espaço na agenda. “Cada sessão dura somente 20 minutos”, afirmou o acupunturista. O Hai-hua também é uma solução para quem quer cuidar da estética. O aparelho estimula os pontos da face e atua na circulação, aumentando a viçosidade da pele ao atenuar rugas, sulcos e marcas de expressão. “Com o estímulo dos pontos, há a produção de colágeno que tonifica a flacidez muscular, trazendo de volta uma pele mais saudável”, explica Fernando. Além do custo mais acessível, se comparada com as tradicionais cirurgias de estética, a técnica milenar é menos agressiva ao corpo humano. Cada sessão custa em média de 60 a 100 reais.
Stiperpuntura: adesivo de silício substitui tradicionais agulhas de acupuntura
O avanço da tecnologia trouxe mais uma forma de ter os benefícios da acupuntura sem os incômodos das agulhas e com uma resposta rápida em pouco o tempo: o Stiper. A nova opção já existe há 8 anos em alguns países da Europa, no México e EUA, mas chegou ao Brasil recentemente. Stiper são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contra-indicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e freqüências e permite maior estimulação de pontos do corpo humano, assim como as agulhas.
O acupunturista Fernando Fernandes considera o novo método uma revolução na medicina chinesa. “O Stiper é uma acupuntura contemporânea, uma evolução da tecnologia conjugada com uma medicina de 5 mil anos”, afirma o especialista. O tratamento, assim como a acupuntura tradicional, é indicado para mais de 400 patologias, segundo a Organização Mundial de Saúde. A procura maior é para quadros de estresse, dores agudas e crônicas, enxaquecas, tensão pré-menstrual, gastrites, insônia, depressão, síndrome do pânico, ansiedade, entre outros.
O método é ainda mais rápido que o Hai-hua. “Cada sessão dura somente 10 minutos e o paciente fica com as células no corpo de dois a cinco dias”, explica o acupunturista. A nova técnica também pode ser usada na estética com uma resposta ainda mais rápida que os demais tratamentos, agindo na diminuição de olheiras, bolsa nos olhos e linhas de expressão.
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